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terça-feira, 18 de outubro de 2011

E as crianças, como ficam?


Quem me conhece sabe que eu sou super preocupada com crianças carentes, que passam fome e tudo mais. Mas parece que nem todo mundo é assim; infelizmente, as pessoas parecem não se importar.
Na minha ultima ida ao dentista, debatemos sobre isso. Eu disse que ainda estou inconformada com aquele comercial de uma empresa fabricante de automóveis, que diz que eles gastam um milhão de dólares por hora em pesquisas para construir carros melhores. Um milhão?!
Tudo bem que, com tudo que está acontecendo hoje em dia, nós precisamos de carros mais seguros e confortáveis, mas isso é um tanto banal, se compararmos com a pobreza extrema do mundo, com a carência e a necessidade de milhares de pessoas que não tem sequer roupas para vestir. Você pode até descordar, aliás essa é apenas minha (humilde) opinião - mas como diria a Hayley Williams, é a única em que eu acredito -, mas nenhum ser humano com sentimentos priorizaria carros à vidas. E se você faria isso, coloque-se no lugar dessas pessoas que ficam sem ter o que comer, o que beber, o que vestir, onde dormir... Vá morar na rua durante um mês, vestindo trapos e sem ter dinheiro para comer ou beber. E não vale pedir esmolas, porque onde esse povo mora, não tem quem dá-las. 
Bem, meu dentista disse que o problema é que a verba que seria utilizada nos investimentos sociais - entre eles tirar nações da miséria - está sendo usada para outros meios - entre outras palavras, roubando - mas que nem por isso, podemos retirar a verba da tecnologia, meio que "fazendo um buraco para tampar outro". 
 Porém, se essas empresas não investissem esse valor por uma semana a cada três meses (4 semanas ao ano), acredito que dê pra, pelo menos, diminuir em muito a pobreza desses países. Imaginem então se muitos empresários que gastam esses super-valores parassem de investir isso durante essa uma semana - só na parte de pesquisas, mas continuassem com as produções em série para não afetar o mercado e o resto da população -, conseguiríamos uma quantidade absurdamente grande para ajudar milhares, ou até bilhares de pessoas, e tirá-las da miséria e da fome, e levá-las para um "mundo" digno, onde todos tem os mesmos direitos (já que esse mundo só existe na nossa vida na teoria), e onde todos tem abrigo, alimento, educação e tudo mais que prevê a Declaração dos Direitos Humanos e que a ONU luta diariamente para conseguir. Além disso, esse valor todo poderia ter uma parte repassada para o meio ambiente, para ajudá-lo a se consertar e evitar que mais catástrofes - que possam chegar a destruir todo o planeta - aconteçam.
Essas são questões que devemos refletir se realmente quisermos fazer do mundo um lugar melhor.

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