Image Map

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Mas e quando passa dos limites?

Televisão. Inventada não sei onde, por não sei quem. Criada para trazer cultura e entretenimento para as pessoas. Transmite notícias na mesma hora que elas acontecem, faz rir, faz chorar.
Quem nunca falou um bordão de algum personagem da novela? Quem nunca se emocionou com as cenas dela? São poucos os que podem dizer honestamente que nunca fizeram isso. 
E a televisão, como eu estava dizendo, não é ruim. Vemos, nos milhares de canais existentes, programas educativos, infantis e adultos, programas religiosos, programas que nos fazem pensar, e programas que nos fazem apenas rir, chorar, ficar com raiva...
Mas e quando passa dos limites?
Chorar vendo um filme romântico ou de histórias reais, de morte e tudo mais, é normal. Quer dizer, quem tem sentimentos e acaba se envolvendo com o filme, acaba chorando. Mas isso não acontece só com filmes ou novelas, acontecem em livros, peças de teatro, e todos os outros meios de contar histórias. 
Passa dos limites quando vive-se em torno da TV, quando, como no caso da internet também, troca-se outros compromissos para ficar na frente dela, muitas vezes nem assistindo, apenas olhando-a enquanto pensa em outras coisas.
E como li em algum lugar, um dia desses, é a situação perfeita. Quanto mais viciadas as pessoas ficam, melhor. Tanto para quem faz o programa, que além do tão desejado IBOPE, conseguem dinheiros com coisas da marca do programa (muito inteligente quem faz isso, sinceramente), também é bom para os políticos. Quer dizer, quem vai reclamar de seus impostos quando pode reclamar do personagem mal da novela que matou alguém bonzinho que não merecia morrer? Quem vai ir atrás de seus direitos quando pode ficar pensando em quem é o assassino mal da novela? 
Sim, isso é ideal para que o povo comece a ficar ignorante, leigo, deixe de se interessar por "essas coisas" (roubo, caixa dois, aumento de impostos, etc), e comece a se interessar pelo casamento que vai acontecer na novela, mas que não pode acontecer, porque ainda tá na metade, e os bonzinhos só ficam juntos no final (sim, isso é clichê e lógico, é sempre as mesmas coisas nas novelas, e as pessoas ainda ficam assistindo preocupadas com o final, como se não imaginassem quem fosse casar com quem). 
E como eu sempre digo, não generalizo. Existem novelas que realmente surpreendem, tipo aquelas que os autores gravam muitos finais, deixando o telespectador confuso. Outras, realmente, nos fazem ficar grudados, querendo saber o que vai acontecer, por não ter mais ideia de quem casa com quem e todas essas outras coisas que passam nas novelas (não posso dizer com detalhes, já que são poucas as que eu assisto, quando assisto alguma). Mas não vim aqui falar de novela, não é mesmo?
Eu quis expôr minha opinião porque, ontem, um amigo meu disse que estou "viciada" em novelas, e dissertou sobre isso como se ver televisão fosse algo ruim. E não, não é. Traz cultura, educação, faz com que as pessoas, em grande parte, melhorem. E mesmo que alguns programas não acrescentem ensinamentos nas pessoas, só por divertir já está valendo à pena. Só não podemos nos deixar levar à ponto de não fazermos mais nada (e isso vale para internet também), porque senão, o que foi feito para ajudar, acaba prejudicando. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário