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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Aspas: "Amor sem data de validade"

Dizem que ultimamente essa história de amor correspondido é passado, que a moda agora é sofrer por amor. Que histórias de amor como as de filmes, se podiam existir era antes, não agora. Mas eu discordo.
Não é a época em que acontece a história de amor que a define como verdadeira ou romântica, são os personagens dessa história. E quer saber? Eu acredito sim que possa existir amor pra valer, daqueles de contos de fadas, onde seu primeiro namorado vira seu marido, onde você encontra o amor da sua vida e descobre isso apenas com um olhar.
Claro que, pela lógica, é impossível saber que alguém é o amor da sua vida apenas por um olhar. Mas eu acredito, acredito que nosso grande amor pode ser descoberto apenas com um olhar. É quando acontece aquele algo a mais, o coração acelera, as pernas babeiam, os olhos brilham, as mãos soam e tremem... Nisso eu acredito, com todas as minhas forças.

E eu posso talvez ser uma garota boba e sonhadora, que pensa em viver uma história de amor. Eu tenho 14 anos, tenho muito o que aprender sobre amor, mas eu tenho essa certeza dentro de mim que existe minha alma gêmea em algum lugar do mundo. 
E mesmo que eu tenha pais separados, o que acabou fazendo-me ter uma visão destorcida da realidade, acreditando, por vezes, que nenhum casamento possa ter final feliz, algo dentro de mim fala mais forte. Algo que conhece a história dos meus avós, que se paqueraram por três anos, de longe, sem trocar sequer uma palavra, namoraram por mais três anos, quando, com 16 anos, meu avô ofereceu-se para levá-la em casa. Aquele respeito que meu vô teve em demorar um mês para colocar a mão no ombro da minha avó, e só fez isso porque estavam saindo de um lugar tumultuado. E então eles se casaram. Os primeiros namorados um do outro, os primeiros beijos, tudo nos dois era novo, guardado especialmente para o outro. Tudo nos dois era amor, um amor que perdura até hoje, 56 anos depois, um amor que durará a eternidade.
E é meu sonho passear, como eles, de mãos dadas, já velhos, sorrindo e trocando carícias, com aquele receio de beijarem-se em público - algo que não é mais de costume. É tão lindo ver que me dá esperanças de encontrar um amor assim.
Mesmo que seja daqui a 60 anos, mesmo que eu encontre minha "cara-metade" já velha e com pouco tempo de vida, porque afinal, não existe prazo de validade para o amor, para a felicidade. É eterno, duradouro. É real.

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